quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A poucas horas de acabar o ano, ainda não me consegui decidir se 2009 foi um ano bom ou mau.
Mudou quase tudo para mim, mas demasiadas coisas ficaram na mesma. Ou mudaram mas para pior. Mas também muitas outras mudaram para melhor.
Por culpa do susto que levei no final do ano passado, passei o ano a dizer às pessoas importantes para mim (familia de coração mais que de sangue) que as amo. E fez maravilhas de cada vez que o disse. Por isso cá vai uma ultima vez em 2009: Hei! Tu aí! AMO-TE muito muito muito. És mais familia (irmã, irmão, primos e primas) que muita da minha familia de sangue (mesmo que sejas familia de sangue...) e mesmo que não faças ideia disso, fazes-me falta para tudo e penso muito mas mesmo muito em ti. Mesmo que passe meses sem dizer nada.
Balanços à parte, com tanto solavanco que este ano teve, apenas posso dizer uma coisa: FINALMENTE 2009 chegou ao fim!
Para todos um ano melhor que todos os anos que já passaram!

Beijos

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Há precisamente 1 ano atrás eu estava de cama, com uma qualquer virose daquelas que chegam, arrasam connosco e desaparecem, tudo no espaço de 48 horas.
Acordei não muito bem na segunda-feira dia 22. Apesar de esforços em contrário, acabei por ter de sair de casa para uma reunião (que acabou por não acontecer - obrigada senhora do talho em Carnaxide que não pode adiar a reunião e depois não compareceu à mesma...). Já que estava na rua aproveitei para ir fazer umas ultimas compras de Natal. Nada de mais. Tudo muito rápido. Demorei mais tempo no caminho para casa, com um trânsito infernal que não andava por nada.
Cheguei a casa pelas 19h, completamente arrasada. E com febre.
Depois de uma noite muito mal dormida, a febre mantinha-se na manhã seguinte e ainda mais alta.
Assim continuou ao longo do dia, e só ao fim da tar de baixou. Seriam umas 18h quando comecei a sentir-me um ser humano coerente.
Foi por isso que não atendi o telefone das duas vezes que tocou. A primeira, pouco antes das 9 horas e a seguinte por volta das 15h.
Foi por isso que pouco depois das 20h a minha mãe me chamou à sala, me pediu que me sentasse e me passou o telefone. E foi pela minha irmã que fique a saber que morreste.
As duas chamadas que não atendi eram do teu número. Mais tarde fiquei a saber que foi a tua L. quem ligou.
No dia seguinte fui com a minha Mana Nana, que também tanto te amava, para nos despedirmos de ti.
Ainda estava meio anestesia dos comprimidos para a febre que, apesar de estar baixa, teimava em não passar. Por isso senti que não fiz as despedidas. Não de verdade. Não consegui.
Este ano tem sido um processo. De vez em quando há algo que me recorda de ti.
Nem imagino a dor de quem te acompanhou de perto nos ultimos tempos. Aqueles em que eu me afastei.
Apenas sei da minha, e sei que é enorme.
Descansa em paz.
Love you. Miss you.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tenho frio!

E mais não digo...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Sábado

Hoje montámos a árvore e fomos por aí em busca de poças de água onde chapinhar. Não encontrámos. Mas o Inverno ainda nem começou, havemos de ter muitas oportunidades de chapinhar.

Ah sim! E comprámos um Gormiti...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Entretanto...

... faltam menos de 2 semanas para o natal, ainda não tenho árvore montada, prendas compradas, absolutamente nada decidido quanto ao onde será a festa (se bem que esta ultima, de acordo com a tradição da familia, deve ficar decidida praí dia 22 ou 23...).

A árvore em principio será já amanhã. Entre poças de água, galochas e gormitis, devemos conseguir!

Galochas


Um destes dias, como tem acontecido com alguma frequência, foi a vez da minha mãe acompanhar o Tiago à escola. Quando estavam a chegar, ainda no parque e estacionamento passaram por umas poças de água, para onde ele olhou com um ar desconsolado.
Quando a minha mãe deu por isso disse-lhe que lhe ía comprar umas galochas para ele poder saltar à vontade. E assim ficou.
Ora acontece que ontem tive de ir à Loja do Cidadão tratar de um assunto, que me valeu umas boas horas de desespero. Uma vez que fui ali aos Restauradores, e havendo uma Seaside logo ali ao ladinho, resolvi ir lá para ver se encontrava alguma coisa de jeito. E lá estavam elas: vermelhas, com a máscara do Homem Aranha! Mais perfeito, só feito de encomenda (ou com os Gormitis, a mania do momento...).
Esta manhã fui dar-lha a prenda (que me dei ao trabalho de embrulhar. Um piqueno treino para o Natal) ficou com os olhos a brilhar. Depois de rasgar o papel de embrulho e ver o que lá estava, sorriu, observou as Galochas com toda a atenção e saiu-se com um "Eu goto!". Depois disse "amanhã vamos compale um ovo". Aqui perdeu-nos completamente. Dissemos: "ó Tiago, amanhã vamos procurar poças de água para chapinhares nelas!". Resposta: "Não! Amanhã vamos compale um ovo. Depois ponho o ovo na água e sai um golmiti!"
Portanto é isto: Amanhã vamos comprar um ovo com um Gormiti lá dentro, procurar uma poça de água onde dê para chapinhar e/ou colocar um ovo de gormiti e ver o que acontece. Entretanto vamos estrear as Galochas!

Telma


Em primeiro lugar, aqui me confesso: este post vem já com quase uma semana de atraso. So sorry Amarela. Não foi por falta de lembrança, bem sabes...


Em segundo lugar: No dia 6 de Dezembro de 1987 (praticamente ontem, portanto...), a minha querida, fantástica e maravilhosa tia Emília deu entrada na meternidade, prontinha para a chegada da nossa "menina jesus" desse natal.

Ao que contam, a coisa correu mais ou menos assim: A minha tia deu entrada e foi levada para um quarto onde deveria aguardar até estar pronta para o parto. Sendo já a segunda filha, logo, já com alguma experiência no processo, a minha tia avisou a enfermeira que já estaria quase, levando com um pronto: "isso ainda demora minha senhora!". Como a minha tia continuou a insistir a enfermeira lá lhe fez a vontade, tendo verificado que estava, de facto, "quase". Ao que parece estaa tão quase que já se via a cabeça a aparecer... Posto isto a enfermeira gritou "CORRA!" e lá foram as duas a correr para a sala de partos.


E assim nasceu a Telma. Chegou como continuou: sabe o que quer e para quando o quer. Tem uma personalidade forte, porque como qualquer sagitário que se preze, se foi para ali que disparou a seta, é para ali que vai.

Cresceu para se tornar uma mulher maravilhosa. Lindissíma, inteligente, meiga e carinhosa. De mim (bem sei que, como prima, pouco ou nada tive a ver com a coisa..) herdou o gosto pela leitura (De facto é a única pessoa da familia que não me trata como alucinada quando o tema é a paixão pelos livros. Até porque ela é tão alucinada como eu!). E pelas experiencias na cozinha. Que umas vezes correm melhores que outras, mas sempre super saborosas! (estou praqui a lembrar-me de uns eclaires que, de tão espalmados mais pareciam linguas de veado ou de um Tronco de Natal que parecia em raminho... Mas no ano seguinte fizeste um tronco de Natal digno de estar em qualquer revista de doces!).

Desde sempre que tem uma paixão pelo amarelo. Certa vez, teria ela uns 3 anos, numa altura em que ainda iam cerca de a0 pessoas num carro de 5 lugares sem grandes problemas, vinhamos de regresso de férias. No carro iam: Os meus tios, a Sara, a Telma, a minha mãe, a minha irmã e eu. Como se considerou que mais um adulto no carro numa viagem do Alentejo para a Baixa da Banheira até era capaz de ser desconfortável, ficou decidido que o meu pai iria de comboio. Ao deixá-lo na estação alguém disse à Telma para dizer ao tio que se quisesse andar de carro, para comprar um. E assim ela fez: "tio, se queles andale de carro, compa um carro... amalelo!". Portanto, isto vem de longe. E é de tal forma forte que se tornou conhecida por "Amarelinha".


Enfim, o importanto é isto: Querida Lela Pia, passar estes 22 anos contigo foi magnífico. És uma luz maravilhosa. Amo-te do fundo do coração e vou morrer de saudades quando fores para os EUA...


Feliz Aniversário!!!!